Chico Science faria aniversário esta semana: o legado do gênio do manguebeat

Ícone da música brasileira, artista revolucionou a cena com a fusão de ritmos e letras marcantes

Esta semana marcaria o aniversário de Chico Science, cantor, compositor e líder da Nação Zumbi, que deixou um impacto profundo na música brasileira. Francisco de Assis França, seu nome de batismo, nasceu em 13 de março de 1966, no Recife, e se tornou um dos nomes mais influentes da música nacional, sendo o principal expoente do movimento manguebeat.

Com sua sonoridade única, que misturava maracatu, hip-hop, funk, rock e eletrônica, Chico Science levou a cultura nordestina para além das fronteiras do Brasil. Sua carreira, interrompida precocemente por um acidente fatal em 1997, segue sendo referência para novas gerações de músicos e fãs.

O nascimento do manguebeat

No início dos anos 90, Chico Science e um grupo de artistas pernambucanos deram início ao movimento manguebeat, um manifesto cultural que misturava tradição e modernidade. Inspirado pelo maracatu e ritmos regionais, mas dialogando com a música global, o movimento ganhou força com o lançamento de Da lama ao caos (1994), álbum de estreia de Chico Science & Nação Zumbi.

O disco trouxe sucessos como A cidade e Maracatu atômico, mostrando a riqueza rítmica e poética do artista. Em 1996, Afrociberdelia deu continuidade à proposta inovadora do grupo, consolidando a identidade do manguebeat e projetando Chico Science para o mundo.

O impacto e a memória

Mesmo com apenas dois álbuns lançados antes de sua morte, Chico Science se tornou um dos artistas mais influentes da música brasileira. Seu legado segue vivo, seja na continuação da Nação Zumbi, seja na influência de novos artistas que misturam ritmos e experimentam sonoridades ousadas.

Cada 13 de março é uma oportunidade para lembrar e celebrar a genialidade de Chico Science, um artista que revolucionou a cena musical e deixou um legado que resiste ao tempo.

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